quarta-feira, 18 de julho de 2012

A VEZ É DE XAVIER NETO

No próximo dia 29 de julho estaremos em Belém – Pb., para a inauguração do Comitê de Xavier Neto, candidato a vereador. Cremos que a candidatura de Neto tem um significado especial vez que será a nossa primeira eleição sem a presença física do Dr. Xavier, com a família dividida e uma incerteza pela frente.

Neto tem hoje a responsabilidade de resgatar todo o legado político deixado por Maria Lira e Xavier. Não será uma tarefa fácil, mesmo porque em termos de eleição para vereador, sabemos quão difícil é a conquista de um voto. Se por um lado ele conta com o apoio de parte da família e de muitos amigos, do outro lado há o problema da escassez de recursos e da pulverização dos votos que um dia Maria Lira e Xavier reuniram.

A divisão da família não chega a ser um fator preocupante porque em se tratando de eleição para Vereador não nos lembramos de quando existiu unanimidade. Preocupa-nos sim, a maneira de como se operou essa divisão.

A divisão que falamos não leva em conta a candidatura de Primo nem o apoio de Paulinho à nora de Oliveira por mais votos que eles possam ter, mas, sim, pela decisão de lançamento da candidatura de Betinho, de forma unilateral, indo de encontro a tudo que antes se cogitava quando se falava no nome de Neto como candidato a Vereador.

A postura adotada por Laplace e Betânea de lançarem Betinho para disputar com Neto o mesmo espaço político foi bastante infeliz. Foi decisão de quem se julga dono de uma votação e com capacidade de transferir dita votação para um filho, esquecendo-se de que, mesmo obtendo êxito, haverá a completa desagregação daquilo que um dia sempre pensamos em voltar a unir.

Não questionamos o direito e a liberdade que Laplace e Betânea têm de lançarem a candidatura de Betinho ou apoiarem quem quer seja politicamente. Temos por Betinho o maior amor e carinho e já externamos isto em nosso artigo anterior da mesma maneira que enaltecemos o trabalho de Laplace e Betânea.

Questionamos sim, a oportunidade, por não querermos acreditar que todo o discurso anterior de unidade da família, de perspectiva política, de renúncia em favor de a ou de b, só estivesse embasado enquanto atendidos fossem os interesses e conveniências deles. Infelizmente, constatamos que na hora decisiva o eu e o meu falaram mais alto numa decisão que reputamos, não só equivocada como, também, precipitada. É uma pena que isto tenha acontecido porque pensávamos que Laplace e Betânea pudessem ajudar na eleição de Neto. Nos enganamos.

Agora Neto tem de sair à cata de mais de 500 votos e Laplace e Betânea tem a obrigação de transferirem mais de 500 votos para Betinho. O que poderia ser uma conquista amena tornou-se uma tarefa árdua e com seqüelas em termos de família. E se os dois não se elegerem?...

Infelizmente esta é a realidade. Lembramos que quando demos nosso apoio a Betânea fizemos uma conclamação a toda à família, principalmente a Wellington, a dar apoio à decisão dela. Demos o nosso apoio e manifestamos isto publicamente.

Naquele momento pensamos em termos de família e é com este pensamento que, invertendo a direção da mensagem achamos que ainda há tempo para pedirmos a Laplace e Betânea que repensem a decisão. A vez de Betinho chegará, mas tudo no seu devido tempo. É este o nosso pensamento.