NOVAMENTE AS ELEIÇÕES EM GLÓRIA

Voltando ao assunto do meu artigo anterior sobre as eleições em Glória julgo oportuno fazer uma análise dos prefeitos que conheci no Município a partir de 1987 quando aqui cheguei e o Prefeito era José Alcântara. Quando se fala em má administração em relação à Glória sempre excluo os ex-prefeitos Idalício, Bezeca e Alcântara vez que administraram o Município antes da Constituição de 1988 praticamente sem recursos, saíram mais pobres do que entraram, diferente dos administradores pós constituintes como é o caso de Ademi, Tertuliano e Policarpo.

Com a Constituição de 1988 os municípios brasileiros passaram a dispor de maiores recursos, mas passaram a ter, também, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ademi, Tertuliano e Policarpo poderiam ter gerido o Município de Glória com mais austeridade e eficiência. Ademi foi um aproveitador incompetente e o maior exemplo está na folha de pagamento dos servidores que ele deixou atrasar por mais de nove meses. Isto já diz tudo.

Tertuliano é outro que poderia ter feito muito por Glória, pois tinha o apoio de Luiz de Deus, que apoiava Aleluia e que apoiava Fernando Henrique. Também pouco fez. Em comparação com a administração de Policarpo posso afirmar que a de Terto foi bem melhor haja vista que uma vez por ano ele mandava a máquina consertar a estrada que dá acesso a Porto da Serra. Policarpo não sabia nem onde estava a máquina.

Policarpo nada fez por Glória, quer na cidade quer no campo, e muito menos por Porto da Serra. Negação total. O exemplo de prefeito incompetente.

Vem à administração da Dra. Ena Vilma e Glória muda. Por onde quer que a gente ande várias coisas novas acontecem. Na cidade e no campo. A cidade sede do Município hoje transpira vida. Deixou de ser aquela cidade morta. Até os particulares estão investindo em obras de construção e reforma de casas. A gente sente que o comércio começa a ter nova vida. Foi questão de recursos trazidos para Glória? Afirmo com certeza que não, foi questão de projetos, de idéias, de vontade de transformar. Projetos e idéias que os gestores anteriores por incompetência e desinteresse não tiveram e não souberam fazer.

Para qualquer prefeitura hoje, se tiver um bom projeto, o recurso aparece, mas o município precisa ter crédito. Ena Vilma deu credibilidade à administração de Glória razão do surgimento dos recursos. Lembram-se do primeiro ano que foi só para pagar débito de prefeitos incompetentes?... Principalmente Policarpo?... Estou lembrado.

O fato do Deputado Mário Negromonte ter conseguido recursos federais com emendas parlamentares ou intercessão junto ao Governo do Estado e assinatura de convênios e mais convênios tem sua importância, inegavelmente, mas nada teria conseguido se o Município de Glória não tivesse credibilidade. É onde entra a Dra. Ena Vilma e sua competente equipe.

Tem falhas que precisam ser corrigidas, isto todo mundo sabe que tem, mas todo mundo sabe, também, que as falhas que hoje são apontadas na verdade, não são falhas nem deficiências da administração ou de projetos, ouso mesmo dizer, que as falhas são devidas ao excesso de vontade de fazer, de criar, a vontade de mudar Glória, de dar uma nova feição ao Município.

São falhas que serão corrigidas com o decorrer do tempo e menos rigor da Caixa Econômica Federal e, por serem falhas que o tempo corrigirá é que entendo que a reeleição da Dra. Ena Vilma se faz preciso para o bem de Glória e, conseqüentemente, de seu povo. Reeleição, também, para os atuais vereadores que, justiça seja feita, são bons. Por uma questão de lógica tenho que excluir o Valério José e o Alex Almeida em razão da postura equivocada adotada por eles consoante explanarei mais a frente.

Vamos falar dos vereadores atuais para vermos quais merecem, na verdade, serem reeleitos. Comecemos por Bezeca, teve 352 votos, ex-prefeito honesto e pobre, é um título que ele deve se orgulhar. É uma liderança política respeitada no Município e merece continuar na Câmara.

Nido de Dotor, com 561 votos, filho de meu amigo Afonso que me recebeu em sua casa no início de 1987, e passamos a tarde conversando e tirando siriguela no pé. Nido é um diplomata, bom orador, mostrou na presidência da Câmara ser um bom administrador. Tem tudo para suceder a Dra. Ena Vilma de cujo governo ele é um dos seus mais ferrenhos defensores. Não esquecer que Nido foi um dos primeiros dissidentes do DEM a apoiar a Dra. Ena Vilma.

Gilmar Pereira com 563 votos está sendo uma surpresa para mim. Confesso que em 2008 eu fazia pouca fé na vitória de Gilmar. Eleito tem se revelado um político competente, vereador trabalhador e batalhador o que é muito importante. Gosto da atuação de Gilmar.

José Augusto da Silva, o Zé de Cidú, eleito com 586 votos, tenho pouco contato com Zé mas o admiro muito como político. Quando da eleição em 2008 eu e Beth ficamos na retaguarda de apoio as eleições e Zé de Cidú foi o que mais me deu trabalho. De cada tres ligações que eu recebia de nossos fiscais, duas eram reclamando de Zé de Cidú, numa prova inconteste de que ele é bom e é bom tê-lo conosco hoje, vez que ao seguir o exemplo de Nido de Dotor teve a coragem de usar do bom senso e reconhecer o que é melhor para Glória.

José Nilson, o famoso Zénilsom com 812 votos, é outro que tenho pouca aproximação, mas a sua votação é reveladora de sua competência. Zenilson faz parte hoje da base de sustentação política da Prefeita na Câmara. Ou seja, como Zé de Cidú tomou uma atitude de ruptura que o engrandece não só politicamente, mas, sobretudo, como cidadão gloriense. Admiro muito as pessoas que tem coragem de romper.

Paulo Gomes de Oliveira com seus 450 votos é um velho conhecido. Paulo tem se revelado para mim um excelente vereador. Algumas vezes ouvi intervenções suas na Câmara e também em emissoras de rádio e as colocações de Paulo são altamente pertinentes, perfeitas, com lógica, tem começo, meio e fim. Sua escolha para Líder foi acertada. Correta. Paulo merece continuar na Câmara.

Valério José, com 458 votos faz parte da bancada do PT juntamente com Paulo Gomes e Nildo José. Não conheço Valério, mas conheço Nildo, Paulo e Anginho que são para mim as lideranças do PT em Glória. Nildo José teve 649 votos e seria reeleito, tranquilamente. Não sei qual a razão da desistência de Nildo em buscar nova eleição e não sei, também, a expectativa de votação para José Roberto dos Santos (Beto) e Sidineis da Silva Sá Farias (Sidi).

Tenho por Nildo muita admiração e respeito, vez que o conheço, junto com Paulo Gomes e Anginho desde 1987 quando de minha chegada a Glória e sempre mantivemos uma postura de amizade e respeito.

Não sei, também, o motivo do Valério não apoiar a administração da Dra. Ena Vilma. Ora, se o líder do Governo é de seu Partido, se o Vice Prefeito é de seu Partido, se o Vereador Nildo José que teve 191 votos a mais do que ele é do mesmo Partido e todos apóiam a administração da Dra. Ena Vilma por que o Valério José não apóia? Será que ele tem mais visão política que os outros?... Creio que não, talvez algum interesse contrariado o que se for verdade demonstra que ele é um político mesquinho e não vê a transformação por que passa o Município de Glória. Não merece ser reeleito, mas a sua vaga e a de Nildo José com certeza ficarão com o PT.

Alex Almeida teve 396 votos e só foi eleito devido ao fato de sua coligação em 2008 ter atingido o quociente eleitoral por contar com Nido de Dotor, Zénilson, Zé de Cidú entre outros. Só conheço o Alex de vista, mas tenho grande apreço pelo seu pai, o Fernadão.

Lembro de uma noite, numa Sessão da Câmara de Glória, Fernadão era o presidente e Nildo José e Alcântara pediram meu comparecimento a Câmara onde seria discutida a situação das famílias atingidas pelo Projeto Jusante. Fernandão, numa atitude de grandeza excepcionalmente concedeu-me a honra de utilizar da tribuna da Câmara de Glória e a partir desse dia passou a ter a minha consideração e respeito. Faz muito tempo que conversei com Fernandão. Hoje o seu filho Alex, como Vereador, se posiciona contra o progresso de Glória.

Faltou a Alex a atitude de grandeza onde Nido de Dotor é o maior exemplo. Como políticos que são Nido de Dotor e depois Zénilson e Zé de Cidú tiveram a coragem da tomada de posição pela ruptura política. Uma coisa é você ser leal a um líder e romper com ele sem motivo algum. Outra coisa é você reconhecer que a liderança política a qual você pertence se desgastou e nenhum progresso trouxe para o seu Município. Entre Glória e Luiz de Deus o Alex optou por Luiz de Deus. Está equivocado e espero que ele reveja a sua posição política.

Não sei se Alex será reeleito, mas sua coligação UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR com certeza fará um vereador vez que o quociente eleitoral ficará em torno de 851 votos e a média de votos por candidato será de 61 votos. Será que consegue?

Como se vê temos três vagas para o PT, três para o PSD, uma para o PP, uma para o PSL e uma para UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR, restam duas vagas a serem preenchidas. Uma com certeza para o PP (com Lula de Zeca no meu entender) e a outra será disputada entre o PP e a coligação UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR. Concordam?

ELEIÇÕES 2012 EM GLÓRIA - BA

Estamos a vinte dias das eleições e neste blog, daqui de Porto da Serra, ouso fazer uma análise da situação dos candidatos no Município de Glória. Tenho o costume de primeiro analisar a eleição passada e depois fazer as minhas conjecturas a respeito do pleito que se aproxima. Em 2008 Glória tinha 11.551 eleitores e em 2012 tem 12.317 eleitores, um crescimento de apenas 6,63%.

Em 2008 os partidos lançaram 37 candidatos a vereador que juntos tiveram 8.772 votos. Ou seja, 2.779 eleitores (24,05%) não votaram especificamente para o candidato a vereador, quer seja voto nulo, branco, abstenção, ou voto atribuído a legenda. Mantida a devida proporção neste ano de 2012 os 36 candidatos a vereador irão disputar 9.361 votos.

Em 2008 (sem computar votos atribuídos a legenda) o quociente eleitoral foi de 975 votos e em 2012 será algo em torno de 851. A razão de não computarmos aqui o votos atribuídos a legenda deve-se ao fato de que apenas PP e PT se destacariam quando, hoje, o PSD e o PDT também serão votados, o que não ocorreu em 2008.

Tenho por premissa, também, de me orientar pela votação passada para estimar a votação atual. É claro e evidente que a votação dos candidatos será diferente, mas a pretensão dos eleitos é de no mínimo repetir a sua votação. Em 2008 os atuais 09 vereadores tiveram 4.827 votos enquanto que os demais 28 candidatos tiveram 3.945 votos.

Se Zenilson (812 votos), Zé de Cidú (586) Gilmar Pereira (563), Nido de Dotor (561), Valério (458), Paulo Gomes (450), e Bezeca (352 votos) repetirem a mesma votação acredito que sejam eleitos. Os companheiros de coligação de Alex Almeida (396 votos) não foram votados em 2008, mas a soma de todos deve ultrapassar os 851 votos para que Alex possa garantir sua vaga, desde que seja o mais votado, é claro.

A desistência de Nildo José não faz diferença vez que sua votação é tradicional do PT fazendo com que duas das três vagas restantes fiquem tranquilamente, com a Coligação - A UNIÃO PELO DESENVOLVIMENTO DE GLÓRIA. Já a terceira vaga que será decidida no quarto cálculo, dependerá da votação que a Coligação - UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR - vir a obter. Se a Coligação - UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR obtiver menos de 1.600 votos e mais de 851 votos só fará um vereador.

Quando da inauguração de seu Comitê a Dra. ENA VILMA afirmou que queria fazer os onze vereadores. É difícil isto acontecer porque em 2008 ela obteve 5.228 votos (57,34%) e Policarpo 3.889 votos ou 42,66%.

A votação que estimo para Policarpo em 2012 será de 1.872 votos ou 20% dos votos válidos. Caso a votação dele seja acompanhada pelos seus candidatos a vereador a Coligação - UNIDOS POR UMA GLÓRIA MELHOR poderá fazer 02 vereadores.

É esta a análise que faço.

A TÁBUA DE QUEIJO DA BETH

Da ultima vez que fomos ao Recife Fernandinha e Glauco nos levaram para conhecer um novo tipo de supermercado que foi inaugurado na Imbiribeira. Se existe uma coisa que eu detesto é supermercado, mas como éramos convidados fomos lá. O supermercado (que esqueço o nome) parecia o Atacado dos Presentes de antigamente. Simples empilhamento de mercadorias. Nos anos setenta/oitenta eu ajudei a mudar todo o sistema de armazenagem da CHESF e o que a gente mais combatia era a deficiência no armazenamento em função do irregular empilhamento.

Como eu não estou aqui para falar de supermercado nem a ensinar Abílio Diniz ou Paes Mendonça a armazenar seus artigos, limitar-me-ei a falar sobre a tábua de queijo comprada pela Beth nesse bendito supermercado.

Aqui em Paulo Afonso obedecemos quase que uma rotina de na quinta à noite e nas tardes de domingo tomarmos uma cervejinha ou, a depender da temperatura, algumas garrafas de vinho. Antes de nossa ida ao famoso supermercado a nossa cervejada tinha como petisco alguma coisa como amendoim, salsichão, sarapatel, ovo de codorna etc. Eu quase nada como desses “tira gosto”, mas Beth preparava para ela mesmo ou para algum amigo que nos visitasse.

Depois de nossa ida ao já falado supermercado a nossa rotina mudou. Agora a bendita tábua de queijo faz a sua festa. Beth a prepara com um esmero tal que faz gosto. A tábua vem muito bonita. No meio ela coloca os queijos macios como gouda, estepe, itálico, emental, gruyère, etc, numa base de 40% mais ou menos. Logo depois ela coloca os chamados “Queijos maduros”, como parmesão, peccorino, prima dona e outros que não ultrapassam os 30%. Já os “Queijos de casca branca” como brie, camembert etc, a base de 20% são colocados mais a direita e, logo depois, vem os Queijos de mofo azul, como stilton, roquefort, gorgonzola, até ricota cor de rosa, algo em torno de 10%. É um espetáculo da natureza a tábua de queijo da Beth. Sem esquecer de um detalhe muito importante, ela se lembra de mim, na ponta esquerda, lá no cantinho, ela coloca um polenghinho.